Decorre neste momento a campanha eleitoral para as próximas eleições europeias. O que se conclui do que se ouve e vê por aí?
Conclui-se que, para não variar, a democracia e os seus representantes
não estão preocupados com a democracia mas antes estão preocupados com
as "gamelas" e com completar o máximo possível de lugares entre os seus
"rapa-gamelas".
As acusações entre os diversos candidatos são patéticas, roçam a
boçalidade mais primária, são mais do mesmo no pântano democrático em
que se transformou a política portuguesa. A irresponsabilidade dos
candidatos é assustadora sem que ninguém possa disciplinar e moralizar o
debate político. O desprezo por esta gente é brutal, só os mesmos e os
seus aparelhos partidários, que se estão cagando para os eleitores e
para a democracia, pensam que não e que o povo continua a ligar alguma
coisa ao que dizem e fazem.
Já se sabe que a abstenção vai ser altíssima, na ordem dos 70%. Evidentemente que essa tendência tem de ser alterada, é preciso
votar, mas não em partidos que tenham representação parlamentar. A
democracia parlamentar portuguesa continua a ser um partido único com
cinco secções diferentes. Claro que alguns partidos fora do arco
eleitoral não servem, mas outros poderão servir e é nesses que é preciso
votar, em massa!
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