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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2019

Futebol = símios

Aqui nesta casa por norma e por princípio ético não se comenta ou fala sobre futebol, mas há momentos em que tem de se fazer uma excepção. Isto a propósito dos macaquinhos que enchem o ego à custa do pontapé na bola. Eu fico com uma certa pena, e é desolador ver esta gente que vive num vazio mental, comportamental, cultural e intelectual tão grande, encher os seus egos com futebol e as tricas associadas a esta fraude (o futebol profissional). Penaltys às dúzias que nem em Andrómeda e na ausência de atmosfera são penaltys, achincalhamentos constantes dos adeptos (???) rivais, gente e comentadores a dar palpites não percebendo nada do assunto, asneiras e mais asneiras, camiões e camiões a esbordar de asneiras, fanatismos, impropérios, maluquices, enfim, um mar revolto de ódios de estimação e de suspeições generalizadas.  Que bananismo, que tristeza, que falta de civismo... acabem lá com essa merda, com essa palhaçada e macaquices próprias de símios. Já fede por todo o lado.

O islão não é uma religião

Está na moda nos meandros do politicamente correcto e nos círculos dos traidores da Europa fazerem do Islamismo a religião do futuro, da pureza e da verdade. Nada mais falso. O Islamismo não é uma religião. Religião quer dizer re-ligar o Homem com Deus, e a única coisa que o islamismo faz é re-ligar o homem com a ignorância, a perversidade, o fanatismo e a mentira cega. O islamismo também não representa a verdade porque a verdade não é estática. A verdade está em constante mutação (embora haja uma verdade natural estática e primordial) dependendo dos contextos, das épocas e dos valores naturais próprios de cada povo. Quanto à pureza, bem, seríamos levados a pensar que a pureza dessa religião não passa de uma ligeireza de expressão. Pureza? Não me façam rir! Aquilo é só merda! Bater cinco vezes por dia com a cabeça no chão com o cu virado para cima é a maior inexpressão de amor próprio que qualquer homem possa revelar. Alá não precisa disso para nada. Alá é infinitamente sup

Acabar com a maçonaria para o renascer da democracia

Não existe democracia. E não existirá enquanto existir maçonaria. Neste caso concreto, a democracia (que não existe) é o engodo perfeito para servir os interesses maçónicos.   A democracia é formal, no papel, com muitos direitos e liberdades que se revelam inúteis, sem aplicação prática. A maçonaria existe, está bem longe de ser formal e inocente, é o maior instrumento de corrupção a nível mundial, é também o elo de ligação e contacto entre a tríade - política, influência e economia. Sobretudo esta tríade porque há outras.     Podem manifestar-se, indignar-se e partir à vontade, pois isso é o pretendido pela maçonaria; instale-se o caos, para de seguida, num momento de verdadeiro êxtase metastático, se proceder a uma pseudo-salvação e a um novo movimento revolucionário que instaurará a ditadura final.     Os manifestantes ainda não perceberam que apenas deixando de alimentar este regime partidocrático corrupto se pode começar a mudar algo. Esse será apenas o

Há liberdade contra a liberdade

O conceito de liberdade acompanha o homem desde os alvores da civilização. Todo o homem é livre quando pode dispor de si próprio sem qualquer espécie de condicionalismos, seja para o bem ou para o mal. A liberdade emana directamente do livre-arbítrio, e, tal como a etimologia da palavra o deixa bem expresso, o livre-arbítrio implica liberdade; liberdade de acção, liberdade de escolha, liberdade de movimentos, liberdade nos mais diversos parâmetros. A liberdade é tão antiga quanto a humanidade, e hoje, se chegou onde chegou, isso deve-se ao livre-arbítrio da humanidade. Em si ela é um factor ético, ou metafísico, necessário e útil ao homem. De forma nenhuma o conceito pode ser entendido como resultante da acção política ou económica, como hoje é usual pensar-se. Quem não tiver memória curta sabe que a história se repete, incessantemente, e sempre que a liberdade é entendida como uma extensão e consequência de qualquer acção política ou económica, a mesma perde o seu se

A traição do 25 de Abril

A data nefasta do país é só amanhã mas eu antecipo-me porque no dia de amanhã, vou trabalhar, felizmente, não comemoro traições nem tão pouco há algo para comemorar. As pessoas não querem admitir que a revolução de Abril de 1974 não serviu para nada. Foi uma fraude, total, sem tirar nem pôr ...   Nas últimas manifestações que se realizaram neste país, só se ouvia as "rotinhas" e "mofas" frases: «o povo unido jamais será vencido» e «liberdade, liberdade». O povo nunca esteve unido, nem pode estar, pois a união envolve e implica um sentimento comum que não existe há mais de um século. Quanto à famosa liberdade, ela só existe quando interessa e de nada adianta estarem sempre a reivindicar mais liberdade, mais igualdade, mais isto e aquilo, pois que a liberdade é fictícia e é um instrumento de desunião e não de união.   É preciso admitir e compreender que o 25 de Abril apenas serviu para favorecer uma série de generais e militares, conseguindo assim re

A inevitabilidade socialista - as pragas são eternas

O socialismo enquanto "termo moderno" só se pode começar a aplicar a partir de 1789 ou até 1830 se formos mais rigorosos. Antes dessa época não existia propriamente um socialismo deterministicamente compreendido. Existia apenas a sua matriz ideológica que vem de longe. Alguns autores querem situar o aparecimento dessa matriz com os patriarcas bíblicos (o que não é bem verdade), outros estão convencidos que tudo começou na Grécia antiga com os filósofos gregos e outros pretendem ainda que só em meados da Idade Média (Okcham, Pádua, More e Bacon, sobretudo estes) começou o nascimento da matriz socialista. Penso que devemos ver a matriz mais atrás no tempo, matriz essa que se manteve e que foi sofrendo distorções e erosões diversas ao longo dos séculos. Um autor português muito insuspeito costumava dizer que « o socialismo é uma diacronia voltada para um futuro de contornos indecisos e imprevisíveis .» Não é difícil ver porquê, e nem sequer é de estranhar porq

As conexões entre a maçonaria e o comunismo - parte II

E os trotskystas? Não é raro ouvir que o comunismo marxista-leninista versão trotskysta (o da 4º internacional...) seria mais aberto à maçonaria do que a versão stalinista. Invoca-se como apoio a esta tese dois argumentos. O primeiro diz respeito à personalidade do antigo grande mestre do Grande Oriente, o artista pintor Frédéric Zeller, dito Fred, que foi secretário exilado de Trotsky na Noruega. O segundo antecipa o suporte ao Grande Oriente e à Grande Loja que conduziram à Revolução de Maio de 68. Relativamente ao primeiro argumento, é preciso dizer que Trotsky não seguiu a directiva anterior de usar uma vassoura de ferro para limpar o partido de maçons. O que se sabe de Zeller, é que após a guerra o mesmo se dedicou à sua vocação de artista tornando-se um pintor renomado expondo em todas as grandes capitais do mundo, sendo nomeado em 1953 presidente honorário da federação das belas artes. Tal não significava uma ruptura com o trotskysmo mas não deixa de ser evidente

As conexões entre a maçonaria e o comunismo

«Até à revolução russa, em França assim como em outros países e assim como na Rússia, os franco-mações militavam nos partidos aderentes à 2ª internacional socialista (fundada em 1889, após a dissolução de 1880 da 1ª internacional fundada em Londres em 1864). Numerosos maçons socialistas viram com bons olhos a primeira fase da revolução russa que, com Kerensky, trazia para o poder numerosos irmãos. Uma parte deles aprovaram com entusiasmo a revolução dos sovietes instigada por Lenine e Trotsky. [...] No 2º congresso da 3ª internacional socialista (fundada em 1919), realizado entre 9 de Julho e 7 de Agosto de 1929, em Petrograd e depois em Moscovo, elaboraram-se as condições exigidas aos partidos socialistas para se transformarem em comunistas. O texto compunha-se de 21 condições para a adesão à 3ª internacional socialista ficou célebre pelo nome "das 21 condições de Moscovo". [...] a 22ª condição: irmão ou camarada, é preciso escolher. O facto é que a maior

A virtualidade VS. a palavra escrita

Como é possível ainda acreditar que o papel continuará a ser o grande suporte da palavra escrita e prever que a leitura perdurará como a mais poderosa fonte do saber e da inteligência? Desdenho completamente do sorriso icónico dos que olham e imaginam o futuro através de um visor de uma qualquer máquina altamente sofisticada, portadora de uma realidade virtual aparentemente sem limites! E, ao mesmo tempo, sorrio! Mas na verdade, são muitos os factores para acreditar que esse futuro virtual não poderá ir avante. São muitas e boas as razões que tornam perenes as vantagens do livro, do jornal, da revista, tal como da simples fotocópia e das folhas impressas a partir de um computador. Pergunto-me, muitas vezes, como será possível passar um bom momento a ler um romance ou um livro de investigação, ou um ensaio ou até uma peça jornalística olhando para um visor, agarrado a um pedaço de metal ou de plástico. Antevejo a resposta pronta dos cibercrentes: o livro electrónico já está aí

Decadência e desinformação

Assistimos desde há mais de cem anos a um processo erosivo da escrita alfabética, pondo em causa, num futuro já bastante próximo, esta trave mestra da civilização contemporânea. É essencialmente escrita a civilização humana e desde a antiguidade, pelo menos desde o tempo das grandes civilizações clássicas, já eram escritos os princípios essenciais de todas as civilizações assim como já todas tinham aprendido a fixar pensamentos em matéria durável, mesmo que algumas ainda não tivessem saído da embrionária oratura , desleixando a gramática da literatura. Falava-se de Virgílio em casa de Pilatos como hoje falamos de Fernando Pessoa em nossas casas. Os hábitos da escrita soltaram os hábitos da reflexão. O gesto escritural estimulava o exercício do pensamento. O aforismo clássico, segundo o qual verba volant , scripta manent, promovia a fixação do discurso transitório e contribuía para educar o corpo ao furtar a mente às tentações do fácil, do improvisado e do inútil. Depois de uma gera

O terceiro mundo

Chega a ser cómico e triste ao mesmo tempo apreciar o cenário instalado no país. Parecemos a Venezuela. Portugal tem provavelmente os combustíveis mais caros do mundo e ainda temos de andar a mendigar combustível. É ver as filas intermináveis nos postos de combustível, como se o mundo fosse acabar dentro de momentos. Bem ao nível execrável dos pulhíticos que saqueiam o país. O egoísmo, a falta de solidariedade, o salve-se quem puder, o chico-espertismo e a falta de consideração pelos outros são o apanágio de uma sociedade de caca, cada vez mais atomizada e radicalizada na sua visão intramundana. Incapaz de qualquer acto de bom senso, qualquer atitude de respeito pelo próximo e até por si próprios. Enfim, uma novela bem ao nível da merda pulhítica que nos calhou em sorte.

Novas leituras

Deixo aqui a dica de um livro muito interessante que adquiri recentemente. Vale a pena os 17,50 euros investidos, é um livro muito bom de um autor insuspeito na área.

Explicações sobre ausência da blogosfera

Há aproximadamente 6 meses que nada publico neste espaço. Retomo agora as actividades, não sem algum desencanto, para quê (?) escrever quando ninguém lê!! Ler dar muito trabalho e o povoleú está convencido de que não precisa de ler, seja o que for. Está bem enganado, mas isso, são contas de outro rosário... Entretanto voltarei a publicar por aqui algumas coisas. Sempre de forma inconstante e sem agendas previamente definidas. Tentarei ser mais assíduo neste espaço, embora a motivação não seja muita, em especial, pela falta de leitores e pelo desinteresse geral manifesto nos índices incrivelmente baixos de leitura, seja de livros, de blogs ou de outros materiais. Mas, vamos lá fazer um esforço para dar algum movimento a esta casa.