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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2019

Como podemos libertar a linguagem das ideologias?

Para libertar a linguagem das falsidades associadas às ideologias exige-se uma investigação e uma correcção semântica permanente. A deturpação e a truncagem de termos e significados não é simples de reverter, exigindo uma depuração linguística que só se consegue com muito estudo e dedicação. A "velha atitude do deixa andar" não pode continuar, necessário se mostra desmontar os mitos e os entendimentos enviesados da realidade. Como dizia Eric Voegelin, a realidade efectiva e a realidade alternativa são descontínuas, porque o homem pode criar uma realidade alternativa e actuar sobre a mesma mas de modo algum pode fazer o mesmo com a realidade efectiva. Ora, o que acontece, a todo o instante, é que a realidade alternativa sobrepõe-se, ou pelo menos tenta sobrepor-se, à realidade efectiva o que origina distorções, enganos e mentiras. E a mentira, ao fim de algum tempo, torna-se verdade na mente dos que não pensam. É precisamente isto que se passa na cultura intelectual dos

Como as ideologias sequestram a linguagem?

A ouvir com atenção, esta pequena entrevista revela muito coisa interessante que não tem tido a devida atenção que merece ter. As ideologias hoje são um poderoso instrumento de distorção da realidade, da verdade e do bom senso. Para além de justificarem actos injustificáveis e de confundir, a todo o momento, o bem e o mal, a ideologia impede o correcto funcionamento do pensamento e da intelectualidade.

Arde tudo, é tudo para arder

O inferno está ao rubro no centro do país. Arde tudo numa fúria incontrolável de impunidade, desleixo, incúria e baixeza moral. Mas nada disto é surpreendente quando sabemos que Portugal não tem lei nem justiça. Tem piada ouvir o 1º ministro dizer que a culpa dos incêncios é dos autarcas. Até pode ser, em parte, mas a primeiríssima responsabilidade é do governo e da pessoa do 1º ministro. Esta atitude, de descartar responsabilidades, é bem típica da classe política de caca do nosso país.  Provocam-se incêndios propositados para a máfia dos meios aéreos lucrar milhões e milhões à custa da desgraça alheia. Ardem matas, quintais, casas, pessoas e bens na maior impunidade. A desertificação do interior avança, e os meios para acelerar esse processo não interessam nada à pandilha que (des)governa este cantinho à beira-mar plantado, desde que os objectivos sejam atingidos.  As populações deveriam meter o governo em tribunal, porque o mesmo tem obrigação de defender as populações e nã

O socialismo como modelo de perversão mundial

O socialismo como fraude ideológica, filosófica e social mais do que comprovada, continua ainda hoje, apesar de todos os estragos cometidos, a ter adeptos ferrenhos e a iludir povos, pessoas e nações. Talvez porque a mentira fácil, dócil e inocente faça parte dos seus pressupostos. Por outro lado, o socialismo dando-se ares de modernismo e de um certo inconformismo a todos os que não pensam, ou se desabituaram de pensar, continua a ser atractivo para uma sociedade que renega o seu passado, as suas tradições históricas e culturais, que vive uma espécie de "presentismo" onde o passado "nunca deveria ter acontecido" e o futuro perfeito moldado pela acção socialista "será uma inevitabilidade para benefício de toda a humanidade". Isto vem a propósito de um livro escrito por Edgar Morin e Stéphane Hussel em 2011, intitulado O Caminho da Esperança , onde os mesmos debitam as suas incoerências socialistas ao mais alto nível. Mas vejamos aqui algun

A União Europeia é governada por um gigantesco balde de merda

A pouca vergonha e o desplante destes merdas que (des)governam a nojice da UE, não conhece limites. Até o Putin já se apercebeu da incongruência das políticas da UE, e critica, de forma descomprometida e descomplexada as políticas insanas desta UE caduca, tola, imberbe e totalmente à deriva. Chamai-o de racista e de xenófobo, pois ele está literalmente se cagando para isso, com o cu todo... Putin afirma claramente a política estúpida da UE.

A dimensão jurídica das cruzadas

O aspecto jurídico-constitucional das cruzadas refere-se à autoridade competente para proclamar a guerra santa. Na perspectiva cristã, fundada na distinção entre dois poderes - o poder temporal e o poder espiritual -, compete aos príncipes temporais declarar a "guerra justa", mas somente ao Papa compete proclamar a cruzada. Do carácter de sociedade perfeita que lhe é próprio, deriva, com efeito, para a igreja, pleno jure , o poder de coacção, tanto no plano espiritual como no plano material: as cruzadas constituíram disso uma expressão histórica. A história das cruzadas está intimamente ligada à história do papado. No século XI, uma época em que a cristandade se viu dilacerada por discórdias e a igreja representava o supremo ponto de referência, foi um Papa, Urbano II, quem conseguiu reunir os príncipes cristãos sob uma só bandeira para deter o avanço dos turcos e libertar a Terra Santa. As bulas das cruzadas e os cânones dos concílios apresentam sempre, como fim p

Porque é que o islamismo não é uma religião?

A religião e a política formam no Islão um todo único e indivisível. O slogan " o Corão é a nossa constituição " exprime muito claramente a íntima união existente no Islão entre a política e a religião e pode ser contraposto à máxima do Evangelho " dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus ". Querem melhor exemplo de que o islamismo não é uma religião e sim uma ideologia política perversa!? No Islão, como afirmou o orientalista Bernard Lewis, não existe qualquer distinção entre o Estado e a religião, trata-se somente de um único poder. Ao contrário do Cristianismo no qual a esfera espiritual é claramente distinta da temporal, para o Islão, a fé é, na sua essência, um valor da ordem política. Os teólogos e juristas medievais clássicos só reconheciam legitimidade à ordem política quando submissa à religião. Enquanto que no Islão, religião e Estado, representam simultaneamente a mesma ordem submissa ao Deus único através de ritos codificados e, ao mesm

A mentira gayzista - parte II

Se alguém — para raciocinar per absurdum — alegar que o gosto pode ser origem de direitos, mas a repugnância não, então a resposta será a seguinte: O que define o homossexualismo não é a atração pelo próprio sexo, mas a indiferença ou rejeição ao outro, assim como o que define o heterossexualismo não é a atração pelo outro sexo, mas a rejeição ou indiferença ante o próprio. O homossexualismo como mera conduta é uma coisa, como padrão libidinoso é outra. A conduta homossexual pode ser acidental ou ocasional. O homossexual propriamente dito tem ou pretende ter um padrão, uma estrutura libidinosa específica, diferente da do heterossexual. O padrão homossexual define-se pela exclusão das relações com pessoas dotadas de órgãos genitais diferentes: a rejeição da vagina, pelos homossexuais masculinos; do pénis, pelas lésbicas. Dispensar o diferente, satisfazer-se com o semelhante — eis o núcleo do padrão homossexual. O travesti é um fenómeno diverso: é uma incorporação do diferente,

A mentira gayzista

OS GAYS encontram talvez menos satisfações no seu tipo peculiar de jogos sexuais do que nos mitos lisonjeiros que cultivam a propósito de sua comunidade. Um desses mitos é o de que são marginalizados e perseguidos. Outro é o da sua superioridade intelectual. Contra a primeira dessas crenças permanece o facto de que alguns dos tiranos mais sanguinários da História foram gays, entre outros Calígula e Mao TséTung. Aquele mandava capar os jovens bonitos para tomá-los como noivas; este comia à força os guardinhas do Palácio da Paz Celestial, enviando os recalcitrantes à paz celestial propriamente dita. Mas esses casos célebres não são excepções: destacam-se sobre o fundo negro de uma regra quase geral. Na Índia, no século passado, milhares de meninos foram comprados ou roubados de suas famílias e levados à força para servirem em bordéis homossexuais na Inglaterra. Na China aconteceu coisa semelhante. Na Alemanha e na França, clubes e círculos fechados de homossexuais sempre esti

A maçonaria - seita satânica

De seguida transcreve-se a forma como Barruel descrevia a evolução subversiva da maçonaria através das "lojas traseiras" ou "lojas de rectaguarda" de grau em grau, até ao ódio de Cristo: Nos dois primeiros graus, isto é, o de aprendiz e o de companheiro, a seita começa logo por verter à sucapa as palavras liberdade e igualdade. De seguida, os noviços são entretidos com jogos pueris ou de fraternidade e com refeições maçónicas; mas desde logo os noviços são acostumados ao mais profundo segredo através de um discurso intimidatório e dissuasivo. No grau seguinte, o de mestre, correspondente ao terceiro grau, é contado ao noviço a história alegórica de Adoriram e de Hiram que precisam de ser vingados, e da palavra encantada que é preciso reencontrar. No grau de eleito, os noviços são instigados a vingarem-se, sem no entanto lhes ser dito sobre quem deve recair essa vingança. É-lhes lembrado os patriarcas, o tempo em que os homens não tinham, segundo as

Vítimas e vitimizações

Li aqui há dias um artigo de opinião transcrito do jornal online " The Economist ", que mais uma vez vem ajudar à causa da vitimização dos Roma (vulgo ciganos). Mas o artigo, de um momento para o outro, dá a mão à palmatória quando afirma que os Roma também sofrem com os problemas da sua lavra. E daqui é que nascem todos os restantes problemas. Mas vejamos o que diz um excerto do artigo: « Os jovens ambiciosos são muitas vezes controlados e mantidos afastados pelas próprias sociedades intensamente patriarcais e conservadoras». «As raparigas são casadas na adolescência e os rapazes postos desde cedo a trabalhar em vez de estudar.»   Mais à frente prossegue dizendo : « Cansados das hostilidades que enfrentam por parte do mundo exterior, as comunidades têm tendência a isolarem-se da sociedade e das respectivas leis .»   Elucidativo q.b., não para o autor deste artigo e para outros da sua tutelaria, estes excertos que acabamos de ler definem bem esta etnia. N

Gnosticismo e religiões políticas em Voegelin

O gnosticismo, ou mais exactamente, o neognosticismo, é considerado segundo Voegelin, como um sistema de crenças que nega e rejeita a estrutura da realidade, em particular, a da natureza humana sendo esta substituída por um mundo imaginário idealizado por pensadores gnósticos e controlado por activistas gnosticistas. [qualquer semelhança com a actualidade é pura coincidência?] Deste primeiro "ismo" surgiram todos os outros "ismos" o que deu origem ao nascimento das religiões políticas do século XIX e XX. Segundo a definição de Voegelin, a religião política é uma nova categoria de pensamento gerada por um grande movimento de massas. As religiões políticas,  e sempre segundo Voegelin, ancoram-se no gnosticismo que recusa a estrutura da realidade. Essa recusa provoca a rejeição de uma ordem superior e divina, derivando para um mundo imaginário onde surgirá "o novo homem e o novo mundo". A escatologia imanentista da civilização. Voegelin