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A mostrar mensagens de julho, 2018

Fanatismo e Guerra Santa

O politicamente correcto promove hoje a farsa da igualdade de meios e de circunstâncias entre a Guerra Justa - as cruzadas -, e a Guerra Santa - a jihad - perpetrada pelos fanáticos islamizados. De igual modo, ambas são consideradas "guerras de religiões".  A ideia equivocada e modernaça do pacifismo e da tolerância elevados a princípios, surgiu com as seitas religiosas dos finais da Idade Média, como por exemplo, os anabaptistas que, ironia das ironias, não hesitaram em pegar em armas e em chacinar para assim poderem afirmar a sua utopia de não fazerem revoluções ou guerras. Este tipo de paralelismo fica-se muito pela rama e revela um enorme desconhecimento da religião cristã e da religião islâmica, o que não é de espantar tendo em conta que vivemos na era do disparate e da dislexia mental.  Existe uma diferença decisiva entre a Guerra Justa cristã e a Guerra Santa islâmica. Enquanto que a Guerra Justa cristã formulada por S. Agostinho muito antes do surgimento do Isl

A mentira do dogma moderno da tolerância

A tolerância enquanto conceito é relativamente recente. A tolerância existe desde sempre, mas apenas a partir do final do Renascimento começa a ser elaborada no pensamento humano. A tolerância, na perspectiva cristã, não é nem pode ser um dogma ideológico, nem sequer um fim último em si, apenas e só pode ser uma atitude prática e prudente de indulgência perante uma opinião ou algum comportamento considerados injusto ou injustificável. Ao contrário do que afirma o dogma moderno de tolerância, a tolerância encontra o seu fundamento na virtude moral da prudência que nos ajuda a julgar de modo recto cada caso concreto, aquilo que exige do homem a ordem ética. A tolerância, no entanto, não é uma virtude, tal como é considerada hoje pelo dogma moderno. A virtude é uma expressão imediata do bem moral, enquanto que a tolerância é uma relação que implica o bem, sem ser um bem em si ou um bem propriamente dito. Resumindo, a tolerância pode ser justa mas também pode ser imprudente e culpável

O choque de civilizações

O Islão apresenta-se, nem sempre mas muitas vezes, como uma "entidade" complexa e multiforme, sem um centro institucional, onde para lá das divisões entre sunitas e xiitas e algumas de ordem política e estratégica, a palavra de ordem é a conquista do mundo segundo a sentença de Maomé. Toda a terra "é uma mesquita", mas apesar da diversidade de doutrinas, de atitudes e de organização, tal como de povos e de línguas, existe uma só comunidade de crentes, a umma , e uma só lei, a charia . A umma "é o estado final da humanidade enquanto verdadeira comunidade do povo eleito". Esta pretensão pode perfeitamente ser encaixada na categoria de um neo-gnosticismo, ou seja, a crença de que a unidade da humanidade será uma realidade. O que não passa de uma utopia como tantas outras. Este pan-islamismo da umma , nesta versão particular e radical, fecha o círculo da visão ofensiva da jihad . Existem países muçulmanos que aceitam a laicização ocidental, outros nem

Um belo momento musical

O Islão não é moderado e é anti-social

No Islão não encontramos a riqueza de elaboração doutrinal do pensamento Ocidental. O pensamento islâmico é pobre e reduzido às baboseiras de uma religião(?) colocada em termos de sujeição absoluta a Alá. Os cinco pilares do Islão são exteriores e reduzem-se à profissão de um radical monoteísmo e à luta contra qualquer forma de politeísmo, começando pelo dogma trinitário cristão, a verdadeira antítese do Corão. O núcleo teológico desta concepção é a guerra santa, a chamada Jihad consubstancial ao Islão, pseudo-religião que pode ser definida em termos de "vontade de potência", pelo carácter dinâmico da sua divindade. Vontade pura sem o atributo do ser. Os conceitos de guerra, vingança e extermínio repetem-se no Corão, não existe nenhum versículo que incentive a respeitar a vida do próximo, e a Jihad é um estado permanente de guerra contra os "infiéis" em todo o mundo islâmico. Tudo isto são provas, mais do que suficientes, que o islamismo não é uma religião . É an

As falsidades do islamismo

O centro da visão islâmica no mundo está dividido entre a Casa do Islão ( dar al-Islam ), o espaço territorial por excelência onde a lei corânica é seguida, e a Casa da Guerra ( dar al-Harb ), território povoado pelos "infiéis". Para o Corão e para o(s) burro(s) que o escreveu(eram), a base do Islão é a luta dos "crentes" contra os "não-crentes": " Combatei pela causa de Alá aqueles que vos combatem; (...) Matai-os, pois, em todos os lugares onde os encontrardes e expulsai-os de onde eles vos expulsaram " (Cor. 2, 190-191), " Matai os idólatras onde os encontrardes, fazei-os prisioneiros, cercai-os e combatei-os com todo o tipo de ciladas " (Cor. 9, 5), " Não sejais fracos com os inimigos, nem os convideis a fazer a paz enquanto levardes a melhor " (Cor. 47, 35), " A recompensa dos que estejam contra Alá e o seu mensageiro, dedicando-se a corromper a terra, estará no facto de que serão massacrados ou crucificados, ou t

A tolerância no Islão

O termo tolerância no Islão é uma vigarice, basta atentar nas opções dos vencidos: a conversão ou a morte. O que faz dos muçulmanos superiores aos cristãos? Ou aos hebreus, budistas ou hinduístas? O estatuto jurídico de dimitude, que faz dos não-muçulmanos inferiores aos muçulmanos. Todos os não-muçulmanos que aceitem submeter-se ao Islão passam a estar integrados na comunidade islâmica, mas sempre com uma pendência jurídica sobre os próprios. São excluídos dos cargos públicos e obrigados a cumprir a charia . O proselitismo religioso dos não-muçulmanos é proibido e punido com a morte, mas o proselitismo religioso muçulmano tem de ser aceite, mesmo nas igrejas ou nas sinagogas. Os não-muçulmanos devem realizar os seus funerais discretamente, sem prantos ou lamentos, não podem tocar sinos ou expor qualquer objecto de culto e nem tão-pouco proclamar, diante de algum muçulmano, as crenças cristãs, judaicas, budistas, hinduístas, etc. Um muçulmano pode casar-se com uma não-muçulman

O problema da igualdade para o interesse geral

Um dos valores universais mais reclamado pelas sociedades antigas e modernas é a justiça. O homem sempre teve «sede de justiça», mas a diferença essencial na nossa época contemporânea (desde a Revolução de 1789), prende-se com a insistência sempre em crescendo de apresentar a igualdade como substituta natural da justiça. Eu não sei que espécie (mas imagino) de metamorfose perpassou a justiça, mas se as evidências nos ensinam que existem iguais e desiguais, é implausível qualquer igualdade ter a pretensão de substituir a justiça. A não ser, evidentemente, que a justiça sirva interesses contrários ao espírito da boa moral. Só deste modo se pode compreender a deriva de direito, de justiça e de lei a que hoje assistimos, impavidamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Quando se afirma (S. Paulo - Epístola aos Gálatas, III, 28) que todos os homens são iguais perante Deus, isso não impede que uns sejam "julgados como bons" e outros "como maus". A igualdade

Liberdade, igualdade e interesse geral

A associação dos termos «liberdade» e «igualdade» surgiu aquando das revoluções contra a concepção do Antigo Regime, segundo a qual o rei é, como representante de Deus na terra, o detentor de todos os poderes, e só ele (o rei) pode outorgar liberdades. A liberdade do ponto de vista do Antigo Regime, é um privilégio de conteúdo variável que o rei permite para os súbditos que sejam fieis à causa da nação. A liberdade pós-revolucionária é uma coisa muito diferente, poderíamos até dizer disforme. A luta pela igualdade a partir do século XVII, com mais intensidade no século XVIII, foi antes de tudo uma luta para acabar com os privilégios da nobreza e da aristocracia, com o clero à cabeça. Se alguém achar que a igualdade serviu os propósitos dos não privilegiados que se desengane, pois esta igualdade desde o seu início que teve como intenção última e primeira, limitar estrondosamente os privilégios a uma minoria de cidadãos.  O interesse geral confundido com o princípio de vontade geral

A justiça entre o pensamento e a terminologia

O pensamento e a terminologia sobre a justiça, dizia E. Dupréel [Traité de Moral , Bruxelles, 1932, Tomo II, pp. 485 a 496], desde sempre incitaram a uma confusão entre os valores da justiça e os valores morais. Pensados muitas vezes como iguais e totalmente correspondentes, o que não é bem verdade.  A literatura moral e religiosa reconhece o homem integralmente honesto e prestável ao próximo; a justiça não é mais do que o nome comum de todas as meritocracias, o que possibilitou ao classicismo estabelecer a ideia fundamental - a moral tem como principal mola orientadora ensinar e demonstrar o que é justo fazer e o que não é justo fazer - a razão deve assim ensinar-nos a distinção entre o justo e o injusto. A justiça, sendo uma virtude entre outras, está fundada na moral. Claro que um conceito muito próprio de classificar de justas concepções sociais adquiridas e preconizadas, nem sempre permitem a melhor justiça. A própria história revela muitos exemplos, por mais revoluções, deso

O falso conceito de islamofobia

Uma fobia, seja ela qual for, pressupõe um medo irracional de algo ou de alguma coisa. Tudo o que mexe é fobia no entendimento das maiores sumidades intelectuais dos nossos dias. A estupidez e o parolismo não conhecem limites, como o caso do Observatório da Islamofobia mandatado para monitorizar e documentar todas as actividades que indiciam ódio ao Islão em todo o mundo, com especial atenção na Europa. Mas a grande verdade é que o Islão é monolítico, estático e insensível à mudança, visto como "um outro separado". Para além disso, o Islão não tem nenhum valor comum com outras culturas, não é afectado por elas e não as influencia. É violento, bárbaro, irracional, primitivo e altamente sexista, assim como ameaçador e apoiante do terrorismo. O choque de civilizações é para o Islão uma atitude a cultivar, é muito mais uma ideologia política do que uma religião, usado para ganhos militares e políticos. Qualquer crítica que se faça ao mesmo é marginalizada e apelidada de isl

Eurabismo - o fim da herança Judaico-Cristã

O eurabismo foi congeminado e idealizado pelos traidores que chegaram ao poder nos diversos países europeus. A intenção oculta subjacente a esta congeminação passa por libertar a Europa Cristã das suas bases judaicas assim como das suas raízes bíblicas. Há motivos muito claros para isto; o anti-sionismo professado pelos países árabes muçulmanos que implica uma política europeia anti-israelita e anti-americana, aliado a um movimento de opinião pública favorável aos árabes. Para além da pretensão de enfraquecer ainda mais o sentimento religioso europeu já em queda acentuada. O suposto diálogo euro-árabe é unilateral, sem reciprocidade, reclamando a islamização da Europa enquanto as minorias Cristãs são perseguidas nos países árabes. Este diálogo é uma farsa, uma fraude, fundado numa natureza contraditória em que se destaca a não assumida (pelos europeus) herança Judaico-Cristã que estabeleceu a sociedade Ocidental. A traição e a ignomínia caminham a par quando se projecta substituir

A traição da UE aos europeus

Na génese da eurábia está um processo híbrido com uma componente de culpabilização permanente e outra componente de concessões ilimitadas aos islâmicos. É uma atitude muito estranha aceitar disposições dos invasores, disposições essas, que recusamos a nós mesmos. Os governos europeus passam a vida a bater no peito, mesmo que a outra parte reivindicativa, nada faça de parecido e recuse qualquer tipo de reciprocidade, de auto-crítica ou de boa-fé. A penitência e os pedidos de desculpa são de sentido único, as concessões não têm reciprocidade e as generosidades europeias para com os islâmicos nunca são agradecidas e são até muitas vezes ignoradas. Mas a estranheza deste processo clarifica-se quando tomamos conhecimento do que está por detrás do mesmo. A estratégia passa pelo seguinte (tal como foi definido pelos líderes europeus e muçulmanos): 1 - Alcançar a paridade económica e industrial com o Ocidente através da adopção das tecnologias modernas, sobretudo nos campos militar

Eurábia e eurabismo

O eurabismo mais não é do que um processo de interiorização dos valores dominantes dos islamitas. Esta interiorização está fundada entre o medo e o fascínio, e é na África pobre (?) e na Europa rica (?) que o eurabismo mais se difunde.  O eurabismo tem como principais componentes o medo, a unilateralidade, a tolerância intolerante, ou tolerância de sentido único, tal como o racismo, e também a mentira. As cedências e o baixar de calças que orientam a atitude europeia de abertura total e unilateral aos estados árabes muçulmanos, estão submersos na mentira e no equívoco porque estes mesmos estados perseguem as minorias cristãs e os europeus fecham os olhos, e também, se arrogam o direito de se afirmarem como defensores das minorias muçulmanas na Europa vítimas de islamofobia. Isto é o cúmulo dos cúmulos, a maior inverdade intelectual dos últimos anos. A diplomacia europeia revela uma falta de "coluna vertebral" impressionante, em que a mentira recíproca, a demagogia ma

As origens da Eurábia

Segundo diversos autores o conceito de «Eurábia» representa simultaneamente uma ideologia bem estabelecida e um sintoma, cujos efeitos a médio-longo prazo já se deixam adivinhar; uma atitude defensiva colectiva de povos que se deixaram submeter, por medo e por interesses económicos, ao totalitarismo islâmico. Este totalitarismo islâmico é representado por diversas identidades, como sejam, a Liga Islâmica Mundial, a Liga dos Estados Árabes e a Organização da Conferência Islâmica, onde o fundamentalismo é quem mais ordena com projectos imperialistas de conquista mundial.  A Eurábia é um conceito com grande força de expansão, sobretudo porque a Europa, antiga potência colonial, vive hoje uma grave crise demográfica e psico-social, para além da sua dependência extrema dos hidrocarbonetos do mundo islâmico. Como a Europa vive em crise permanente desde há alguns anos, o mundo islâmico decidiu avançar e penetrar no Velho Continente para o regenerar moralmente e religiosamente.. Mas a E

Islamismo e multiculturalismo - o paradoxo

É sabido que o multiculturalismo, enquanto ideologia marxista-cultural, rejeita os ideias liberais da imparcialidade, do mérito, do esforço sincero, considerados como uma "forma de imperialismo cultural". Tendo em conta a impossibilidade de uma verdade que contemple e satisfaça as diferentes culturas, o multiculturalismo advoga a política de identidades e a política da diferença para satisfazer os «oprimidos» e os diversos grupos minoritários.  A abertura intelectual promovida pelo multiculturalismo é feita com um conhecimento muito reduzido sobre a realidade das outras culturas, o que permitiu que uma ideologia teocrática - o islamismo - se achasse único dono da verdade, proclamando a certeza das suas crenças e dogmas, declarando ao mundo a sua superioridade relativamente a outros sistemas sociais e políticos. Para além de não deixar de manifestar um desprezo profundo pelo relativismo ético tão característico do multiculturalismo .

Nacional-populistas

Os opinion makers andam atrapalhados com as evidências do crescimento das direitas de linha mais conservadora e nacionalista na Europa. Classificam-nos de nacional-populistas. O que pode haver aqui de populismo quando se pretende proteger a economia de cada país e a diminuição gradual de alguns impostos directos? E porque não se pode, ou em que fere isso a legalidade, dar preferência ao nacional sobre o estrangeiro?  Os que ousarem responder a estas perguntas só o podem fazer tendo em conta o bom senso e as evidências, ou então, perfilhando da mentira e do engano com o arrastamento linguarudo dos racismos e das xenofobias. Argumentos mais do que podres, já em farinha oca e condensável, exemplo típico da aridez mental que povoa os intelectuais de proa do navio carcomido.

Desmontando fraseologia esquerdista

O terramoto social europeu

Da teoria à prática foi um passo pequeno. Do fim da Guerra Fria e da Era Industrial com a irrupção de novas tecnologias, sucedeu-se a globalização liberal e total, a hegemonia norte-americana e um super poder económico que controla a ética e a política.  A integração europeia e o fim das moedas nacionais combinada com a abertura de fronteiras e a correspondente perda de soberania dos Estados, gerou a destruição do Estado do Bem-Estar e accionou as privatizações em massa.  A globalização potenciou em muitos países europeus a incerteza, a dúvida, a insegurança económica e um aumento de uma certa delinquência psico-social, aliada à chegada sempre em crescendo de emigrantes oriundos de culturas muito diferentes e com modos de vida incompatíveis com os valores europeus. Numa era em que se fala tanto de valores, nunca os valores europeus que nortearam o mundo e a civilização com os seus progressos foram tão ignorados e odiados por uma elite de traidores, comprometidos com os grandes int

Sua Alteza D. Carlos e o Príncipe Real

Fotografia tirada em 1905

A história repete-se

O tema é recorrente; a islamização da Europa. A novidade desta segunda islamização europeia, em comparação com a primeira, ocorrida na Alta Idade-Média, prende-se com um factor geopolítico que é reforçado por uma pseudo-ideologia pós-marxista completamente desfasada de qualquer realidade prática. As elites políticas europeias, ao não apostarem em alguma independência energética, condenaram a Europa e os europeus a uma subserviência ao totalitarismo muçulmano, seja ele de índole político-económico ou de índole bio-social. Claro que hoje, e numa comparação inadequada de épocas, os europeus não são capazes de se defenderem desta segunda invasão islâmica. Os seus contornos são hoje diferentes, as motivações também, para além de um sentimento generalizado entre os muçulmanos, de esta invasão ser o preço que os europeus têm de pagar pelo seu passado de cruzadas, conquistas territoriais e religiosas e de colonizadores. Falar do Islão e dos seus perigos (para os não islâmicos) é hoje tema