Avançar para o conteúdo principal

As origens da Eurábia

Segundo diversos autores o conceito de «Eurábia» representa simultaneamente uma ideologia bem estabelecida e um sintoma, cujos efeitos a médio-longo prazo já se deixam adivinhar; uma atitude defensiva colectiva de povos que se deixaram submeter, por medo e por interesses económicos, ao totalitarismo islâmico.
Este totalitarismo islâmico é representado por diversas identidades, como sejam, a Liga Islâmica Mundial, a Liga dos Estados Árabes e a Organização da Conferência Islâmica, onde o fundamentalismo é quem mais ordena com projectos imperialistas de conquista mundial. 
A Eurábia é um conceito com grande força de expansão, sobretudo porque a Europa, antiga potência colonial, vive hoje uma grave crise demográfica e psico-social, para além da sua dependência extrema dos hidrocarbonetos do mundo islâmico. Como a Europa vive em crise permanente desde há alguns anos, o mundo islâmico decidiu avançar e penetrar no Velho Continente para o regenerar moralmente e religiosamente..
Mas a Eurábia só pode ser entendida na sua extensão total se a relacionarmos com a dimitude. A dimitude considera que os não muçulmanos, em terras dominadas pelo Islão, são inferiores e estão sujeitas aos muçulmanos, ou seja, a submissão voluntária e a cedência às reivindicações e ameaças dos islamitas.
A Eurábia justifica-se assim pelas atitudes e acções geopolíticas dos intelectuais e dos que decidem os destinos da Europa e do mundo ocidental em geral. Eles borram-se de medo dos totalitários do mundo dos hidrocarbonetos, borram-se de medo de serem confrontados com o islamismo e o terceiro-mundismo revanchista, mas também, e principalmente, pelos acordos económicos e políticos que assumiram com os países muçulmanos que abastecem de petróleo os países europeus.




Comentários

  1. E temos cá o Aga Khan não é?E consta que vai falar no parlamento(parece que continua a chamar-se assim,aquele "circo" de corruptos,de canalhas e de cobardes)

    ResponderEliminar
  2. Pior do que um circo, eu diria até um cirquinho...

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

A aparência mental do mundo quântico

Paul Dirac dizia numa conferência realizada em 1993 que «a natureza aleatória dos saltos quânticos não era feita às cegas como a palavra aleatória poderia deixar supor.» É feita uma escolha, continuava Dirac, dizendo ainda que neste caso, escolha, se definia como «qualquer fixação de algo que é deixado livre pelas leis da natureza.» O que Dirac pretendia dizer é que os saltos quânticos estavam à margem das leis da natureza, tal como as conhecemos.   Não é fácil conceber ou ter uma ideia sobre as leis que possam reger os saltos quânticos, se é que lhes podemos chamar de leis. Já mais de uma vez foi sugerido por diversos investigadores e cientistas que nos saltos quânticos, o sobrenatural se impõe ao natural. Na realidade quântica a linha de demarcação entre o natural e o sobrenatural não é clara, tornando-se difusa e opaca, o que provoca uma fusão dos dois domínios e entrando-se pela metafísica adentro.   Como a natureza do ser humano é molecular, estamos su...

Há liberdade contra a liberdade

O conceito de liberdade acompanha o homem desde os alvores da civilização. Todo o homem é livre quando pode dispor de si próprio sem qualquer espécie de condicionalismos, seja para o bem ou para o mal. A liberdade emana directamente do livre-arbítrio, e, tal como a etimologia da palavra o deixa bem expresso, o livre-arbítrio implica liberdade; liberdade de acção, liberdade de escolha, liberdade de movimentos, liberdade nos mais diversos parâmetros. A liberdade é tão antiga quanto a humanidade, e hoje, se chegou onde chegou, isso deve-se ao livre-arbítrio da humanidade. Em si ela é um factor ético, ou metafísico, necessário e útil ao homem. De forma nenhuma o conceito pode ser entendido como resultante da acção política ou económica, como hoje é usual pensar-se. Quem não tiver memória curta sabe que a história se repete, incessantemente, e sempre que a liberdade é entendida como uma extensão e consequência de qualquer acção política ou económica, a mesma perde o seu se...

O Islão não é moderado e é anti-social

No Islão não encontramos a riqueza de elaboração doutrinal do pensamento Ocidental. O pensamento islâmico é pobre e reduzido às baboseiras de uma religião(?) colocada em termos de sujeição absoluta a Alá. Os cinco pilares do Islão são exteriores e reduzem-se à profissão de um radical monoteísmo e à luta contra qualquer forma de politeísmo, começando pelo dogma trinitário cristão, a verdadeira antítese do Corão. O núcleo teológico desta concepção é a guerra santa, a chamada Jihad consubstancial ao Islão, pseudo-religião que pode ser definida em termos de "vontade de potência", pelo carácter dinâmico da sua divindade. Vontade pura sem o atributo do ser. Os conceitos de guerra, vingança e extermínio repetem-se no Corão, não existe nenhum versículo que incentive a respeitar a vida do próximo, e a Jihad é um estado permanente de guerra contra os "infiéis" em todo o mundo islâmico. Tudo isto são provas, mais do que suficientes, que o islamismo não é uma religião . É an...