Li aqui há dias um artigo de opinião transcrito do
jornal online "The Economist", que mais uma vez vem ajudar à causa da
vitimização dos Roma (vulgo ciganos). Mas o artigo, de um momento para o
outro, dá a mão à palmatória quando afirma que os Roma também sofrem
com os problemas da sua lavra. E daqui é que nascem todos os restantes
problemas. Mas vejamos o que diz um excerto do artigo: «Os jovens
ambiciosos são muitas vezes controlados e mantidos afastados pelas
próprias sociedades intensamente patriarcais e conservadoras». «As
raparigas são casadas na adolescência e os rapazes postos desde cedo a
trabalhar em vez de estudar.»
Mais à frente prossegue dizendo: «
Cansados das hostilidades que enfrentam por parte do mundo exterior, as
comunidades têm tendência a isolarem-se da sociedade e das respectivas
leis.»
Elucidativo q.b., não para o autor deste artigo e para outros
da sua tutelaria, estes excertos que acabamos de ler definem bem esta
etnia. Não há desenvolvimento mental que os capacite a realmente se integrarem na sociedade, apenas existe estagnação e uma recusa total
em ver o mundo tal como ele é, encerrados que estão num gueto mental e
cultural que só os prejudica. Os poucos que conseguem ver as coisas
claramente são perseguidos e excluídos pelos seus pares. Aqui é que está
o problema, eles não querem integração na vida social, preferindo continuar à margem e a representarem o papel de "coitados de nós".
Devo
aqui realçar que não sendo adepto da amálgama
desqualificante, acredito que alguns deles sejam discriminados e acredito
e sei que existem alguns integrados, que participam das sociedades onde
estão inseridos, mas são poucos, poucos ainda para conseguirem deixar de
terem e serem uma fonte de problemas. Se pensarmos bem, são eles mesmos que
se auto-discriminam, que se auto-excluem ou que se auto-desqualificam,
não são os racistas europeus que lhes fazem essas coisas de que dizem
ser vítimas.
O artigo do The Economist continua
dizendo o seguinte: «Os europeus condenariam prontamente a situação
difícil dos Roma se estes se encontrassem em qualquer outra parte do
mundo.» Que brilhante conclusão! Os europeus estão fartos da
anti-sociabilidade dos Roma, mas provavelmente, o autor do artigo ignora
este aspecto e quase de certeza que nunca conviveu com nenhum,
portanto, nada sabe sobre o assunto, apenas sabe aquilo que se ensina
nas cátedras antirristas.
O artigo termina com uma "tirada" das boas: «As famílias Roma são mais numerosas do que as famílias da população
dominante: a parada da privação vai continuar a aumentar. Em
complemento, num estudo recente do banco mundial estima-se que o custo
anual da não integração dos mesmos na Bulgária, na Roménia, Sérvia e Rep.
Checa ascende a 5,7 biliões de euros (7,3 biliões de dólares): "preencher a lacuna da educação é a escolha mais inteligente em termos
económicos".» Ora aí está, em termos económicos. Mas como se consegue
isso com pessoas que não querem integração?
Pois, se calhar é por isso que a Bulgária, a Roménia e outros países da
região não os querem lá, nem presumivelmente com tanto dinheiro
envolvido eles mudam de ideias!
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