A data nefasta do país é só amanhã mas eu antecipo-me porque no dia de amanhã, vou trabalhar, felizmente, não comemoro traições nem tão pouco há algo para comemorar.
As pessoas não querem admitir que a revolução de Abril de 1974 não serviu para nada. Foi uma fraude, total, sem tirar nem pôr ...
O 25 de Abril foi traição, abaixo o 25
de Abril, venha o 26 de Abril e depressa; mas um 26 de Abril que renove
esta democracia participativa transformando-a numa democracia directa,
onde as necessidades e reivindicações das pessoas sejam atendidas.
Abaixo os tachos e jogadas de bastidores, muito próprios de todas as
democracias representativas.
As pessoas não querem admitir que a revolução de Abril de 1974 não serviu para nada. Foi uma fraude, total, sem tirar nem pôr ...
Nas últimas manifestações que se realizaram neste país, só se ouvia as
"rotinhas" e "mofas" frases: «o povo unido jamais será vencido» e
«liberdade, liberdade». O povo nunca esteve unido, nem pode estar, pois a
união envolve e implica um sentimento comum que não existe há mais de um século. Quanto à famosa liberdade, ela só existe quando interessa e de
nada adianta estarem sempre a reivindicar mais liberdade, mais
igualdade, mais isto e aquilo, pois que a liberdade é fictícia e é um
instrumento de desunião e não de união.
É preciso admitir e compreender que o
25 de Abril apenas serviu para favorecer uma série de generais e
militares, conseguindo assim reformas chorudas; e por outro lado, se
hoje o país está como está, deve-o em parte ao 25 de Abril e às suas
teorias nefastas, mentirosas, facciosas e impossíveis de realizar.
A plutocracia portuguesa aproveitou-se
do 25 de abril para tomar o poder de assalto sendo hoje os bastidores
da política ocupados pelas piores pessoas e pelos maiores vigaristas da
nossa praça, continuando as pessoas a votar para este estado de coisas.
É preciso acabar com o 25 de abril
(isto não implica voltar à ditadura, nem defendo tal posição) e deixar
de votar em partidos políticos que não fazem mais do que alimentar a
partidocracia aguda.
Eu não acredito na democracia do
pós-25 de abril; essencialmente porque ela não existe, limita-se a um
desfile participativo ou representativo que não resolve os problemas das
populações. A única democracia que pode existir, por definição e por
princípio, é a democracia directa. Só esta poderá resolver os problemas
do nosso país. Se alguém pensa que a democracia parlamentar com os seus
(exagerados) 230 deputados podem resolver algo, está bem enganado.
Esses 230 deputados estão-se cagando para todos nós, inclusive os do PCP
e do BE que falam muito dos portugueses e dos trabalhadores, mas que na
realidade se ficam pelos lugares comuns de sempre.
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