Quando se chega a um ponto em que se pretende justificar tudo o que
existe, seja bom ou mau, com a democracia é sinal de que não existe
democracia. É paradoxal esta afirmação pois, como pode uma coisa não
existir se se diz que ela existe? Analisando com alguma profundidade
esta questão, a democracia existe formalmente mas nunca existe num
patamar do qual as simples "massas" possam retirar daí algum provento. E
como muito bem sabemos a democracia dita parlamentar, que é mais ou
menos a que vigora por todo o lado, baseia-se numa série de pressupostos
e teses que nunca foram muito democráticos. A história explica muito
bem porquê.
A democracia hoje serve todo o tipo de torpesas inimagináveis, serve
ambições sarcásticas e propósitos muito duvidosos. É ver como qualquer
político de qualquer partido utiliza hoje o termo democracia: "uma
muleta muito útil para outros voos". Enquanto o simples eleitor é
"esfolado" no simples acto de se ver constrangido ao direito de voto, é
"esfolado" economicamente e "esfolado" psicologicamente. A democracia
actual sustenta-se sobre dois pilares que lhe dão forma, os
interesses económicos monopolistas mundiais (Plutocracia internacional) e
a agenda muito antiga de "passar a tratar a humanidade como gado"
(governo único mundial de inspiração maçónico-satânica).
Todo aquele que manifestar "frescura de espírito" denunciando o
óbvio, e volto a referir, O ÓBVIO, é acusado de antidemocrata e inimigo
da liberdade. A democracia é ré e carrasco ao mesmo tempo, conforme as
conveniências e a flutuação das opiniões. A cada nova
investida, uma deslocação maçiva de rebeliões democráticas, como não
podia deixar de ser, tratam de anular dissidências lançado para a frente
as palavras de ordem: «Estamos em democracia», e como estamos
em democracia vale tudo, até retirar legitimidade democrática a todos os
que não concordam com a agenda globalista, sobretudo a que diz
respeito à transgressão gravíssima da genealogia e da biologia
intrínseca do ser humano, sem esquecer o aborto, a eutanásia, o
utilitarismo radical e a inversão da moral e dos costumes.
Não existe democracia porque a democracia tem de ser muito mais do que
um jogo perverso, onde uma agenda inimiga dos povos pretende ditar leis.
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