Paul Dirac dizia numa conferência realizada em 1993 que «a natureza
aleatória dos saltos quânticos não era feita às cegas como a palavra
aleatória poderia deixar supor.» É feita uma escolha, continuava Dirac,
dizendo ainda que neste caso, escolha, se definia como «qualquer fixação
de algo que é deixado livre pelas leis da natureza.» O que Dirac
pretendia dizer é que os saltos quânticos estavam à margem das leis da
natureza, tal como as conhecemos.
Não é fácil conceber ou ter uma ideia sobre as leis que possam reger os
saltos quânticos, se é que lhes podemos chamar de leis. Já mais de uma
vez foi sugerido por diversos investigadores e cientistas que nos saltos
quânticos, o sobrenatural se impõe ao natural. Na realidade quântica a
linha de demarcação entre o natural e o sobrenatural não é clara,
tornando-se difusa e opaca, o que provoca uma fusão dos dois domínios e entrando-se pela metafísica adentro.
Como a natureza do ser humano é molecular, estamos sujeitos aos efeitos
quânticos não locais prevalecentes no universo. As consequências dos
fenómenos quânticos em relação à natureza humana, são muito claros: O
ser humano tem necessidades espirituais porque a sua mente precisa de
estar em contacto com aquilo que lhe é semelhante no universo - O
Substrato de Aparência Mental do Universo.
O homem tem necessidades espirituais porque a natureza do universo é espiritual.
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