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A farsa democrática continua

Como todos bem sabemos, a democracia é uma farsa, um jogo de interesses em que o tráfico de influências vem sempre ao de cima. O caso da não recondução de Joana Marques Vidal na procuradoria da república é o último exemplo.
Mas o mais surpreendente (ou talvez não) foi o alinhamento do Presidente da República nesta marosca democrática. 

A antiga procuradora apertou muito com os criminosos e corruptos deste país e iria continuar a fazê-lo. O sócretino e outros podem abrir a boca, o que seria um cataclismo, assim sendo, xutar a Joana Marques Vidal para canto e ao mesmo tempo os xuxialistas poderiam seguir com os roubos e indecências, sendo o objectivo claro da mudança de procuradora dar descanso aos visados e ilibá-los perante a opinião pública. 
O Marcelo naquele seu ar de empáfia e de engana-tolos, nem abriu o bico, pois também ele está comprometido na farsa que a seu tempo se revelará cada vez mais. Desconfio até que a lista dos comprometidos é gigantesca.
Mais uma vez o ideal plutocrata abafa tudo, as corrupções e os desvios estratégicos continuam, o povinho esse, tratado pior do que chinelo já sem sola, continuará a pagar esta farsa e a alimentar esta pouca vergonha sem fim à vista. Que continue (o povinho) a acreditar em bruxas e no Pai-Natal, que continue a alinhar em discursos (des)ideológicos, que continue a ignorar a história e a realidade, em suma que continue a militar na cegueira sociológica do platonismo político.


Comentários

  1. O Marcelo é apenas mais uma prova de que já não existem diferenças significativas entre o PS e o PSD. Em matéria de imigração, por exemplo, os dois partidos tornaram-se indistinguíveis, ambos partilham a visão globalista de que o melhor é miscigenar as populações.

    Não esqueçamos, por exemplo, que nunca nenhum outro PR tinha ido tão longe em matéria de subserviência para com o Islão como o Marcelo. Ou, como disse o próprio: "a alma árabe é o fundo da alma portuguesa"!

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  2. É bem verdade, Afonso, o que diz. Infelizmente vivemos numa era podre, numa sociedade de merda que se acha muito evoluída. Cumprimentos.

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